Apesar do aumento de infecções, a Noruega anunciou neste sábado, 12, a suspensão imediata das últimas restrições contra a Covid-19, devido aos efeitos menos graves da variante Ômicron e ao alto índice de vacinação no país. O primeiro-ministro Jonas Gahr Store ressaltou que, agora, será possível socializar como antes em eventos culturais e na vida noturna.
"Podemos aliviar as medidas porque a ômicron não provoca um quadro tão grave quanto as variantes anteriores. Embora os contágios aumentem, a cifra de internações hospitalares é baixa. Estamos bem protegidos pelas vacinas", disse, em entrevista coletiva, o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.
A Noruega se une, assim, a outros países escandinavos, que eliminaram as restrições contra a pandemia no início desde mês, como Dinamarca e Suécia. Com a decisão, foram eliminadas as poucas restrições que ainda estavam em vigor no país depois de 2 de fevereiro, como respeitar distância mínima de um metro entre as pessoas e o uso de máscaras em locais fechados.
Pandemia não acabou
Apenas duas recomendações permanecem válidas, segundo o chefe de governo: adultos com sintomas devem fazer teste para Covid-19 e maiores de 18 anos que testarem positivo devem ficar em casa por quatro dias. Crianças com sintomas da Covid-19 não precisam mais ser testadas.
Entretanto, Gahr Store ressaltou que a pandemia ainda não acabou. Ele aconselhou quem não se vacinou e pacientes de risco a manterem medidas de distanciamento e a usarem máscara.
Já no começo do mês a Noruega havia determinado o fim da maioria das restrições, incluindo regras de home office e número máximo de participantes em eventos.
A determinação de dar um fim às restrições no país ocorre quando as autoridades sanitárias alertam que o pico da onda de infecções pela variante ômicron no país ainda está por chegar. Na semana passada, foi registrada na Noruega uma alta de 40% nas internações hospitalares relacionadas ao coronavírus.
A Noruega é um dos países menos afetados pela pandemia na Europa, com um total de 1.513 mortes em decorrência do coronavírus. Além disso, 91,1% da população com mais de 18 anos tem o ciclo de vacinação completo.
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